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Foto: Reprodução/Facebook |
Uma mulher
grávida de 42 semanas foi obrigada a se submeter a uma cesariana contra sua
vontade pela Justiça do Rio Grande do Sul. A decisão inédita e extrema foi
determinada pela juíza Liniane Maria Mog da Silva que aceitou os argumentos
médicos de que a paciente precisava realizar a cirurgia. Segundo matéria da
Folha, o caso aconteceu em Torres (no extremo norte do estado) nesta
segunda-feira (31) quando Adelir Carmen Lemos de Goes, 29 anos, deixou o
hospital Nossa Senhora dos Navegantes, contrariando orientação médica. Depois
ela foi levada de casa por policiais militares e conduzida à unidade, onde deu
à luz uma menina. Segundo a médica Andreia Castro que a examinou, Adelir queria
ter a criança por parto normal, mas o fato de o bebê “estar sentado”, o que
poderia asfixiá-lo durante um parto normal, e o histórico de duas cesarianas já
feitas pela gestante (o que poderia fazer o útero se romper) foram alegados
pela profissional para que fosse feita a cesariana. A médica procurou o
Ministério Público que acionou a Justiça. No entanto de acordo com relato de
Stephany Hendz, doula (mulher que acompanha e dá suporte a grávidas) de Adelir,
durante os exames preliminares foi constatado que o bebê estava saudável e com
batimentos cardíacos dentro dos padrões, o que previa a realização do parto
normal. O hospital, em nota, negou que tivesse induzido a cesariana e afirmou
que o acionamento da Promotoria se deu porque mãe e filha corriam "risco
iminente de morte". A criança veio ao mundo às 3h10min na terça-feira (1°).
Pesa 3,65 quilos e mede 49 centímetros. Ela e a mãe devem ter alta nesta quarta
(2). Fonte: www.bahianoticias.com.br
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