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Pesquisadores e representante do Poder Público Municipal |
Quando pensamos que já vimos de tudo em Iramaia, somos surpreendidos com novas descobertas; depois das Pinturas Rupestres e da Estrada Real, pesquisadores do GPME (Grupo Pierre Martin de Espeleologia) e da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos – SP), descobriram nesta quinta (20/02) um fóssil de Preguiça Gigante na localidade de Toca da Onça, povoado de Iramaia. Segundo a equipe o fóssil estava localizado em uma das cavernas da Toca da Onça. Junto a essa descoberta foram encontrados fósseis de onça, cavalo e outros ainda não identificados, que serão levados para estudos. Segundo os pesquisadores o fóssil encontrado é de um filhote de preguiça gigante que habitou nossa região há mais de 10.000 (dez mil) anos atrás, quando a espécie foi extinta.
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Fóssil - Fêmur de filhote de preguiça gigante |
A descoberta foi divulgada na Pousada Duda Bela em Iramaia, onde estavam presentes além dos pesquisadores, representantes do Poder Público Municipal.
A equipe responsável pela descoberta é formada por: (Espeleólogo – Ericson Cernawsky Igual - GPME); (Paleontólogo - Marcelo Adorna Fernandes - UFSCAR); (Aluno de Pós Graduação, UFSCAR - Jorge Felipe Moura de Jesus); e (Técnico de Pesquisa, UFSCAR – Luiz Aparecido Joaquim).
Segundo os pesquisadores o que motivou esse trabalho no município, foi um estudo realizado por uma Expedição Francesa há várias décadas e que relataram informações geográficas da região que sugeriam a possibilidade de tais achados, motivando os pesquisadores da atualidade realizarem novos estudos na região.
O GPME (Grupo Pierre Martin de Espeleologia) é responsável também pela catalogação de cavernas e realizaram o mapeamento da região de Iramaia no ano de 2007. “Quando realizei a primeira visita na região obtive a ajuda do Sr. Calixto, uma pessoa humilde e maravilhosa, morador da localidade e que sempre nos auxiliou com os trabalhos de pesquisa sendo hoje um dos Sócios Eméritos do nosso grupo”. Disse Ericson Cernawsky – Espeleólogo.
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Sr. Calixto |
Agora as Equipes do
GPME e
UFSCAR seguiram com os trabalhos de escavação e posteriormente com a realização de pesquisas mais detalhadas dos fósseis encontrados em Iramaia.
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Dente de cavalo |
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Fêmur da preguiça e fósseis ainda não identificados |
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Equipe de Pesquisadores |
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Equipe com os proprietários da Pousada |
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Jean Antunes - Representante Municipal com o Fóssil |
Muito interessante essa descoberta!!! Bom para conhecermos um pouco mais de nossa região;Tenho à absoluta certeza que essa descoberta é só o início de muitas outras.
ResponderExcluirMuito interessante esta descoberta!!!Vai nos ajudar, a conhecer um pouco mais de nossa região;Tenho à absoluta certeza que essa descoberta é o início entre muitas outras. =D
ResponderExcluirADMIRO E PARABENIZO À EQUIPE. PORÉM, NÃO ENTENDO COMO OS PROFISSIONAIS EM PESQUISA DE CAMPO JÁ CONSEGUEM IDENTIFICAR OS FÓSSEIS E AINDA DATÁ-LAS ANTES DE LEVÁ-LAS AO LABORATÓRIO E USAR OS MÉTODOS CABÍVEIS. NO MAIS, PARABÉNS!
ResponderExcluirBalbino, obrigado pela participação!
ResponderExcluirTal conclusão do fóssil ter mais de 10.000 anos é simples. As preguiças foram extintas há 10.000, então o fóssil dela no mínimo tem 10.000 anos. Mas é logico que é necessário pesquisas mais detalhadas com o CARBONO 14 ou DNA para saber exatamente quantos mil anos tem o achado. Em relação à identificação do fóssil o formato difere de todas as espécies existentes atualmente na nossa região. Segundo os pesquisadores GPME (Grupo Pierre Martin de Espeleologia) e da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos – SP) as medidas do fóssil são de filhote de preguiça gigante.