quinta-feira, 3 de outubro de 2013

EFEITOS DA GREVE DOS BANCÁRIOS EM IRAMAIA




       Chegamos ao 15º dia de greve dos bancários e os transtornos só aumentam para os consumidores. Filas nos caixas eletrônicos, transações não realizadas ou até mesmo atraso na efetivação dos pagamentos são alguns dos problemas enfrentados. Desde o último dia 19, quando a greve foi iniciada, os bancários fecharam 10.633 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal. Na Bahia, a terceira semana de paralisação nacional começou com 821 agências fechadas, segundo dados do Sindicato dos Bancários do estado. Das 295 unidades de Salvador, 289 estão sem atendimento. Fonte: TRIBUNA DA BAHIA – ON LINE

       Em Iramaia não é diferente, a população sofre com os efeitos da greve; empréstimos, financiamentos, abertura de conta, entre outros serviços prestados pelo banco, com a greve estão suspensos. 

       O Iramaia Noticias, entrevistou um morador (foto 2), que também sofre com os efeitos da paralisação. O Sr. Ubirajara Brazil disse: “a greve afeta a todos de uma forma geral, causando preocupação, principalmente para o comércio da nossa cidade.”


      Segundo matéria publicada no portal Agência Brasil, os órgãos de defesa do consumidor afirmam que os bancos devem garantir serviços essenciais durante a greve. Mesmo com a paralisação, os bancos devem oferecer serviços essenciais para os clientes manterem as negociações urgentes com as instituições financeiras. Além disso, os bancos precisam oferecer serviços alternativos para pagamento de contas. A nossa legislação garante aos clientes bancários a continuidade de serviços essenciais. Com isso, a compensação de cheques e transferência de dinheiro entre contas de bancos diferentes, por exemplo, devem ser feitas nos prazos estipulados pelo Banco Central.
       No caso de um cliente precisar resolver algum problema com urgência e a sua agência estiver fechada, o banco deve orientar sobre outro local para atendimento com o gerente, porém, o cliente não pode deixar de pagar contas porque há greve. É preciso procurar meios alternativos para cumprir as obrigações. 

       Entretanto, se não forem fornecidos meios para fazer o pagamento, o cliente terá direito à restituição em dobro do que pagou de multa e juros, por atraso. Para isso, é preciso juntar provas para ir a um órgão de defesa do consumidor ou entrar com ação na Justiça. 



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